domingo, 12 de dezembro de 2010

Trouxeste o sol à minha rua
Numa mão a alegria
Na outra a aventura
E ficaste assim desprendida
De tudo desinteressada
Oferecendo rasgos suaves de vida
A quem não tinha nada

Trouxeste magia em cada sorriso
E ondas de mar azul no cabelo despenteado
Nada mais era preciso
Chegaste em horas sem aviso
E todo o tempo nesta rua ficou assim
Perfumado

Trouxeste pétalas arranjadas
E ramos de flores cheirosas
Cheias de verdade
O sol ficou mais brilhante
A rua ficou mais viva
E pelas janelas que estavam fechadas
Deitei fora a saudade

Trouxeste tecidos transparentes
Para que o teu corpo pudesse ser livremente amado
Em cada mão palavras urgentes
No olhar velas ardentes
E na boca um beijo prolongado



Trouxeste espaço ao meu viver
Trouxeste horas para cada dia
E em cada dia te vejo chegar
Por que vais embrulhada em nostalgia
Sempre de noite fugidiaNa hora do meu acordar

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