quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Pranto
Pode o céu ser a distância
Que me diz todos os segredos
E me revela em voz de ânsia
Os teus sonhos, limites ou medos
E no céu que inventarmos
Seja a hora da libertação
Seremos nós
Se no tempo pararmos
Eco da nossa ilusão
E é no vento que vem do céu
Que encontramos as melodias
Libertaremos asas e sonhos
Beberemos todas as nossas fantasias
Será no céu que a distância encurtaremos
E voz de todo um tempo seremos
Em uníssono
Em sofreguidão
Ouviremos sangue liberto
Grito e mar desperto
Dentro do coração
Para quê olhar o céu
Para quê voar sem asas
Somos tronco colado à terra
Arma vermelha usada em guerra
Paredes despidas das nossas casas
Para quê esperar o azul
Que de todas as cores vem despido
Há sempre um destino
Choro infeliz
Órfão menino
Que no mundo anda perdido
Para quê beber copos de ilusão
E esperar pétalas de sinfonia
Neste tempo mora a solidão
Em qualquer céu calou-se aquela canção
Intitulada alegria
Para quê gritar e ouvir
O silêncio impera
Calou-se o vento
Vestiu-se de negro a Primavera
No céu escreve-se a palavra lamento
Para quê inventar tempo
Reclamar idade
E olhar as mãos vestidas de dor
Mora aqui a saudade
Sufoca-me a sede de liberdade
Levaram-me o rio do amor.
Pode o céu ser a distância
Que me diz todos os segredos
E me revela em voz de ânsia
Os teus sonhos, limites ou medos
E no céu que inventarmos
Seja a hora da libertação
Seremos nós
Se no tempo pararmos
Eco da nossa ilusão
E é no vento que vem do céu
Que encontramos as melodias
Libertaremos asas e sonhos
Beberemos todas as nossas fantasias
Será no céu que a distância encurtaremos
E voz de todo um tempo seremos
Em uníssono
Em sofreguidão
Ouviremos sangue liberto
Grito e mar desperto
Dentro do coração
Para quê olhar o céu
Para quê voar sem asas
Somos tronco colado à terra
Arma vermelha usada em guerra
Paredes despidas das nossas casas
Para quê esperar o azul
Que de todas as cores vem despido
Há sempre um destino
Choro infeliz
Órfão menino
Que no mundo anda perdido
Para quê beber copos de ilusão
E esperar pétalas de sinfonia
Neste tempo mora a solidão
Em qualquer céu calou-se aquela canção
Intitulada alegria
Para quê gritar e ouvir
O silêncio impera
Calou-se o vento
Vestiu-se de negro a Primavera
No céu escreve-se a palavra lamento
Para quê inventar tempo
Reclamar idade
E olhar as mãos vestidas de dor
Mora aqui a saudade
Sufoca-me a sede de liberdade
Levaram-me o rio do amor.
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