sábado, 27 de março de 2010
Coração de gente

Coração de gente, onde estás?
Tu
Que me rasgaste em esperança
Serás de novo capaz
De me trazer à lembrança
Mesmo que parado na dança
A ingénua criança que deixei lá atrás?
Vem
Há um sol a pintar-se de voo
E um mar
Sempre um mar…
Mesmo que as águas regressem,
Coração de gente,
Serei as águas neste regresso
E agora sim, não sei porque te peço,
Deixa-me ficar ausente
Serei de novo gente
Porque já sei onde estás.
Tu
Que me rasgaste em esperança
Serás de novo capaz
De me trazer à lembrança
Mesmo que parado na dança
A ingénua criança que deixei lá atrás?
Vem
Há um sol a pintar-se de voo
E um mar
Sempre um mar…
Mesmo que as águas regressem,
Coração de gente,
Serei as águas neste regresso
E agora sim, não sei porque te peço,
Deixa-me ficar ausente
Serei de novo gente
Porque já sei onde estás.
sexta-feira, 26 de março de 2010
poente
Poentes, nas palavras do autor, são os momentos que todos nós temos na vida; todos temos poentes, porque todos somos seres em transição.
Poente é o título de um livro de poesia que é mais do que um livro de poesia - é a própria poesia em forma de livro.
O autor é um jovem de Alpiarça - Filipe Vasconcelos Fernandes - e as poucas páginas deste livro serão, decerto, as primeiras de muitas deste poeta.
Recomendá-lo é pouco... porque tudo neste livro é muito.
Poente é o título de um livro de poesia que é mais do que um livro de poesia - é a própria poesia em forma de livro.
O autor é um jovem de Alpiarça - Filipe Vasconcelos Fernandes - e as poucas páginas deste livro serão, decerto, as primeiras de muitas deste poeta.
Recomendá-lo é pouco... porque tudo neste livro é muito.
quinta-feira, 25 de março de 2010
palavras soltas...
os livros são afectos, pedaços de nós que connosco vivem.
viveremos sem livros? poderemos ser felizes sem o seu cheiro característico, sem o ruído quase inaudível do passar das suas páginas, sem a suavidade do seu papel, sem o mistério que nos envolve em cada frase?
são os livros a melodia gloriosa que nos preenche a audição em dias de solidão...
são os livros os nossos companheiros permanentes em dias de isolamento...
são os livros ... livros e, só por isso, merecem toda a nossa atenção!
e, entre todos os livros, há aquele livro!
e o desafio é: qual é o teu livro, aquele que te faz rir ou chorar ou rir e chorar e deixar de comer e de passear para o teres entre as mãos, nos olhos e na alma?
viveremos sem livros? poderemos ser felizes sem o seu cheiro característico, sem o ruído quase inaudível do passar das suas páginas, sem a suavidade do seu papel, sem o mistério que nos envolve em cada frase?
são os livros a melodia gloriosa que nos preenche a audição em dias de solidão...
são os livros os nossos companheiros permanentes em dias de isolamento...
são os livros ... livros e, só por isso, merecem toda a nossa atenção!
e, entre todos os livros, há aquele livro!
e o desafio é: qual é o teu livro, aquele que te faz rir ou chorar ou rir e chorar e deixar de comer e de passear para o teres entre as mãos, nos olhos e na alma?
quarta-feira, 24 de março de 2010
poema às mãos
O que estas mãos já fizeram
Neste mundo onde nasceram
As alegrias que tiveram
Foram alegrias que não morreram
O que estas mãos já fizeram
Nos corpos que a mente amou
As linhas que percorreram
No rio do amor que não secou
O que estas mãos já fizeram
E os mistérios que desvendaram
As palavras que já escreveram
São às mulheres que elas já amaram.
Neste mundo onde nasceram
As alegrias que tiveram
Foram alegrias que não morreram
O que estas mãos já fizeram
Nos corpos que a mente amou
As linhas que percorreram
No rio do amor que não secou
O que estas mãos já fizeram
E os mistérios que desvendaram
As palavras que já escreveram
São às mulheres que elas já amaram.
poema de luz
Há palavras que nos aguardam
Neste branco que me seduz
Vieram-me as imagens à mente
Fui ao encontro da luz
Neste olhar que agora cruzei
E de que não quero regressar
Há um mar onde já naveguei
Parecido com este estar
E das flores saiu todo o perfume
Que libertas quando caminhas
Dos olhos irradias lume
Rodeias-te de asas que antes não tinhas
Vou de volta às palavras soltas
Que me esperam na solidão
E se aos meus olhares não voltas
Não sais do meu coração!
Neste branco que me seduz
Vieram-me as imagens à mente
Fui ao encontro da luz
Neste olhar que agora cruzei
E de que não quero regressar
Há um mar onde já naveguei
Parecido com este estar
E das flores saiu todo o perfume
Que libertas quando caminhas
Dos olhos irradias lume
Rodeias-te de asas que antes não tinhas
Vou de volta às palavras soltas
Que me esperam na solidão
E se aos meus olhares não voltas
Não sais do meu coração!
Apresentação
Há palavras que nos marcam para o resto da vida;
Há vidas que são marcadas por palavras;
Há que escolher as palavras para que a vida seja mais vida;
Há que escolher a vida mesmo que seja pelas palavras;
Este sou eu... e não vais poder viver sem mim...
Vai-me descobrindo diariamente... porque em mim
te vais redescobrindo... com as palavras da tua vida.
Há vidas que são marcadas por palavras;
Há que escolher as palavras para que a vida seja mais vida;
Há que escolher a vida mesmo que seja pelas palavras;
Este sou eu... e não vais poder viver sem mim...
Vai-me descobrindo diariamente... porque em mim
te vais redescobrindo... com as palavras da tua vida.
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