domingo, 12 de dezembro de 2010

Encontrei a brisa à minha porta
Encontrei o perfume na minha vida
E se pensava que a noite estava morta
Enganei-me
Estava apenas adormecida

Deixei a porta sempre aberta
Para a brisa poder entrar
Dei as mãos ao meu perfume
E saí
Sem nenhum queixume
Mas com ondas no meu olhar

Percorri tempos sem destino
Cheguei a homem sem ser menino
E da vida sempre bebi
Noites plenas de escuridão
Pus a brisa no meu peito
Fi-la chegar ao meu coração
Para me embalar com melodias

À casa onde sempre regresso
A porta nunca se irá fechar
Tenho as melodias na minha voz
Já não tenho os meus dias sós
E a vida ensina-me a cantar

3 comentários:

  1. Maravilha...
    Ler-te em um encanto em cada poema.

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  2. Parabéns! Escreve-se muitíssimo bem, aqui. Abraço enorme :)

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  3. Adorei... também escrevo poemas em meu blog! http://dofundodaalmaa.blogspot.com/ se quiser da uma olhadinha =)

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