domingo, 11 de julho de 2010

Meu tudo

Meu tempo que andou perdido
Minha alma regressada
És o meu mar outrora sofrido
Criança à beira da estrada
Minha vida feita de cores
Minha seda louca e estendida
Traz-me de volta os sabores
Que mataram a fome à vida
Minhas papoilas esvoaçando
À brisa suave da Primavera
Vós sois aves no espaço dançando
Muro branco enfeitado de hera
Minhas ondas bailando em som
Neste tempo sem voz nem magia
Dai-me todo o mar feito em dom
Da pura palavra poesia
Melodias harmoniosas que consigo ouvir
De madrugada ao acordar
Ficai neste tempo que quero vestir
Para que o sonho seja feito a cantar

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