sábado, 22 de maio de 2010


ENTRE AS MARGENS

A forma como falas
O modo como desenhas o tempo
A vertigem que inseres no grito das ondas
É a magia da própria vida
Nada mais quero
Nada mais desejo
Nada mais ambiciono
Se és tudo no tempo que já não existe
Porque insistes em fazer parte do meu tempo
O aroma que difundes quando caminhas
A melodia que transportas nos teus lábios
A dança que inventas quando te deitas
É todo o sentir da própria existência
Nada mais sonho
Nada mais pretendo
Nada mais invejo
Se as tuas formas femininas me preenchem
Deixa-me guardar o teu nome para sempre
Aqui e onde eu estiver
Rio Tejo

1 comentário: