terça-feira, 27 de abril de 2010

Sentei-me à espera do tempo
Ele nunca chegou
Chegaram os nevoeiros da vida
O amor, a dor, a ferida que se soltou
Olhei-te do alto da esperança
Onde nada esperava ver
Percebi que o tempo também cansa
Como o coração a bater
Bebi um trago do teu copo
Onde o tempo vi passar
Deixaste a sede na alma
Por o teu tempo estranhar
Parei cada segundo com suavidade
E lavando os olhos eu vi
Vi então que sem amizade
De nada valeu o que senti
Regressei aos degraus da existência
Nada tinha acontecido
Li apenas páginas em branco
Do que escrevi nada tinha existido
Decidi ausentar-me de tudo
O meu corpo em nada ficou
Olhei em redor e fugi da vida
Para trás nada mudou.

Poema feito a duas mãos (José Luís e Adão Teles) – porque a própria vida não se faz sozinha, porque a luz não surge do nada, porque a amizade é o sentimento mais forte que move os seres humanos em busca daquilo que se chama felicidade, porque o sentido de tudo é a própria simplicidade!

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