terça-feira, 27 de abril de 2010

Há a dança de um cigarro
Que no fumo se destrói
e se desfaz
fumo vida
por que não te agarro
por que é que o teu tempo dói?
Há o sabor de um desespero
Que do cigarro se alimenta
e se lamenta
tempo morte
por que trocas as voltas à sorte?
Há a chama que se move
E que o brilho dos teus olhos comove
e chora
brilho ardor
por que espalhas dor
Neste tempo que foge à hora?
Há a efemeridade de um sopro
Que do fundo da alma vem
e fica a falecer
neste tempo sem o querer
por que afastas a luz da vida
sentindo a vida a morrer!

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